Quem abriu o Google no dia de hoje, 24 de agosto, se deparou com a imagem de um comprido objeto, semelhante a uma tábua, com um rosto desenhado e uma ilustração de uma praia atrás. Quem teve a paciência de clicar na imagem descobriu de quem era esse rosto: Duke Kahanamoku, havaiano e pai do surfe moderno, que nasceu na mesma data há 125 anos atrás.
Duke cresceu numa época em que o Havaí começava a despertar para a prática do surfe, o que logo viria a se tornar um dos símbolos da ilha, que pertence aos Estados Unidos. Ele participava de vários esportes aquáticos, como natação, vela e canoa e se tornou atleta profissional ainda jovem, ganhando medalhas nas Olimpíadas da Suécia (1912), Bélgica (1920) e Paris (1924). Era conhecido com o “peixe humano”, tendo resgatado certa vez oito pescadores do mar.
À época, era o melhor surfista do mundo. Surfava em locais considerados perigosos demais e era dono de um estilo suave em cima da prancha, algo inovador demais para aqueles tempos.
O pioneiro introduziu o surfe na costa leste americana na década de 10, além de levar o estilo de surfe havaiano para a Austrália e ter ajudado a popularizar o esporte na Califórnia, hoje dois dos grandes palcos do surfe mundial.
Ele morreu com uma parada cardíaca aos 77 anos de idade, em 1968. Seu nome está na Calçada da Fama de Huntington Beach, na Califórnia. É considerado por unanimidade no meio do surfe profissional como o surfista mais influenciador de todos os tempos.
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