O grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) assassina, tortura e violenta sistematicamente crianças, famílias e grupos minoritários no Iraque, de acordo com uma denúncia apresentada nesta quinta-feira (5) em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).
O documento, lido em Genebra, afirma que os rebeldes extremistas “crucificam”, “decapitam” e “enterram vivas” as crianças detidas.
O relatório afirma que há registros de “casos de execução em massa de crianças, assim como notícias de decapitações, crucificações e enterros de crianças vivas”.
Diante das evidências, o Comitê das Nações Unidas para os Direitos das Crianças lançou um apelo para que as forças do governo iraquiano se empenhem na proteção de menores de idade e de grupos familiares.
“O Iraque deve tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança e a proteção das crianças e de seus parentes”, disse a agência da ONU. O EI ficou mundialmente famoso pela brutalidade com que lida com seus reféns, adotando práticas de tortura e decapitações.
Recentemente, o grupo decapitou dois reféns japoneses e queimou vivo um jordaniano.
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