Militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) mataram ao menos 400 pessoas, a maioria mulheres e crianças na cidade de Palmira, na Síria, segundo informações da imprensa internacional.
Testemunhas oculares relataram haver corpos espalhados pelas ruas, em uma mostra do ato selvagem e cruel do grupo. Na semana passada, vários soldados sírios também foram capturados e, até o momento, não se sabe o paradeiros deles.
O ato sangrento ocorre dias após o EI ter tomado a cidade de Palmira e colocado sua bandeira para mostrar que a região, agora, está sob o comando deles. Da mesma forma, o grupo terrorista reforçou sua presença em Ramadi, no Iraque, cidade que eles também assumiram o controle e deixaram cerca de 500 mortos, na semana passada.
O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, já disse que não deslocará nenhum soldado americano para combater os terroristas e se nega a admitir que o grupo está retomando as áreas que os militares dos EUA capturaram após ação no país para caçar Saddam Hussein.
O fato é que a região, totalmente desestabilizada após a Guerra do Iraque, necessita de forças externas para combater os militantes islâmicos radicais.
Informações da TV local dão conta que as mortes foram um verdadeiro massacre: “os terroristas mataram mais de 400 pessoas… mutilaram homens e mulheres, acusando-os de cooperar com o governo sírios ou desrespeitar regras importas pelos terroristas”.
O governador Talal Barazi, da Província central de Homs (que inclui Palmira), disse que os EI tem cometidos massacres seguidos desde que capturaram a região, além do sequestro de mulheres e crianças, as quais não se sabe o destino. Barazi ainda apelou ao governo da Síria para que envie tropas a fim de com bater as ações do EI em território sírio e iraquiano.
Após tantas exibições de barbárie, além da destruição de patrimônios históricos de mais de 2.000 anos no Iraque, o que serão capazes de fazer os extremistas e quem vai barrá-los, senão força dos EUA e do Reino Unido, que agem na região desde a invasão do Iraque? Fica a pergunta.
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