Um homem de 20 anos da Estônia se declarou culpado por ter roubado os dados de mais de 1.300 oficiais militares e do governo dos EUA e os fornecer para o grupo terrorista Estado Islâmico.
O objetivo do hacker, chamado Ferizi, era “incitar ataques terroristas”, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.
Ferizi já liderou um grupo hacker chamado Kosova Hacker’s Security (KHS), que afirma ter realizado defacement em mais de 20 mil sites.
Em junho do ano passado, o hacker invadiu uma companhia de hospedagem dos EUA para roubar dados pessoais, que incluíam endereços, telefones e logins de e-mails.
Vale destacar que Ferizi usou uma conta on-line justamente com o nome KHS, o que levou o FBI a suspeitar do seu envolvimento. O hacker também não se preocupou em cobrir seus rastros. Ao examinar o servidor hackeado, as autoridades dos EUA descobriram o endereço de IP que Ferizi usou para o ataque – o mesmo endereço de IP que era usado para acessar as suas contas do Facebook e Twitter.
O hacker foi preso na Malásia em 2015 e depois extratidado para os EUA, onde será julgado. Ele pode pegar uma pena de até 25 anos de prisão.
Os dados roubados foram enviados para um membro do Estado Islâmico chamado Junaid Hussain, que também é hacker e que foi morto após um ataque aéreo na Síria.
Essa não foi a única vez que Ferizi enviou informações para o EI, já que ele tinha feito o mesmo ano passado com dados de cidadãos dos EUA, Inglaterra e França, incluindo fotos de cartões de crédito.
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