Homem armado faz reféns em um café em Sydney, na Austrália

Foto: Montagem/Larepubblica
Foto: Montagem/Larepubblica

A polícia australiana informou que um homem armado mantém reféns em um café em Sydney, indicando ser cedo para falar em uma operação terrorista. Cinco pessoas já conseguiram sair do café. No entanto, não se sabe se os cinco reféns escaparam ou se foram libertados pelo sequestrador. A brasileira Marcia Mikhael está entre os reféns do sequestro, segundo familiares confirmaram ao G1. Parentes afirmam que ela enviou mensagens informando sobre a situação. As autoridades ainda não confirmaram o sequestro da brasileira.

A goiana Marcia Mikhael, que estaria entre os reféns - Foto: Reprodução/Facebook
A goiana Marcia Mikhael, que estaria entre os reféns – Foto: Reprodução/Facebook

 

Também não existem dados concretos sobre o número de pessoas que permanecem no interior do café, mas a polícia australiana estima que seja inferior a 30.

A emissora 9News de Sydney identificou o sequestrador do Lindt Café de Sydney como “Sheikh” Man Haron Monis. Ele nasceu no Irã e mora na Austrália desde 1996. Já no país, ele assumiu o título de “xeque” Monis e ficou conhecido pelos australianos por uma campanha de e-mails contra familiares de militares mortos no Afeganistão.

Xeque Haron Monis, identificado como o sequestrador - Foto: Reprodução/Twiiter/Timesnow
Xeque Man Haron Monis, identificado como o sequestrador – Foto: Reprodução/Twiiter/Timesnow

“Eu posso confirmar que temos um criminoso armado nas instalações, que detém um número indeterminado de reféns na cidade, na região de Martin Place”, disse o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione, em entrevista coletiva. Ele também informou que nenhum contato foi estabelecido com o sequestrador.

 

 

Martin Place, no centro do distrito financeiro, foi esvaziada, com dezenas de agentes cercando o Lindt Chocolate Cafe, onde uma bandeira preta com inscrições em árabe foi exibida da janela pelos supostos reféns, segundo imagens das televisões. A mensagem diz: “Não existe outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu profeta”.

O comissário da polícia afirmou, porém, que as autoridades ainda não confirmaram se o incidente está relacionado ao terrorismo. “Estamos lidando com uma situação de reféns, com um criminoso armado”, disse. “Nós queremos resolver o caso pacificamente e faremos tudo o que for preciso para garantir isso”.


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