A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial (Bird) anunciaram neste sábado (10), em Lima, Peru, um apoio financeiro aos países do Oriente Médio e do Magrebe (Noroeste da África), desestabilizados pelo afluxo de refugiados, em particular, provenientes da Síria.
“É nossa responsabilidade coletiva apoiar a região do Oriente Médio neste momento crítico, e isso requer importantes recursos, superiores àqueles que os países e organizações podem fornecer por si próprios”, afirmou em comunicado o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
A iniciativa prevê que os países doadores forneçam, de início, garantias sobre empréstimos, que deverão permitir aos países da região levantar o dinheiro nos mercados “para financiar a retomada econômica e os projetos de reconstrução”, explica o comunicado conjunto.
Os donativos serão desbloqueados pela “comunidade internacional” para o empréstimo de fundos a taxa zero, direcionados aos países que acolhem “a maioria dos refugiados” na região, segundo o comunicado que, no entanto, não especifica as quantias nem os países que serão beneficiados.
“É importante que o Banco Mundial, enquanto parceiro da ONU, e outras instituições, trabalhe em conjunto e invista nos estados atingidos pelos conflitos”, declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Diversos países da região, incluindo Jordânia e Líbano, apelaram esta semana ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para conceder empréstimos com taxa de juro baixa, designadamente para acelerar um apoio “mais rápido e apropriado da comunidade internacional”.
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