O ano de 2014 registrou o menor número de nascimentos da Itália desde a sua unificação, em 1861.
Segundo o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), de janeiro a dezembro vieram ao mundo 509 mil bebês no país (incluindo os de mães estrangeiras), 5 mil a menos do que em 2013.
Por outro lado, as mortes também diminuíram, chegando a 597 mil em 2014, aproximadamente 4 mil a menos em relação ao ano anterior. Já a expectativa de vida chegou a 80,2 anos para os homens e 84,9 para as mulheres. A idade média da população local é de 44,4 anos.
Ainda de acordo com o Istat, a Itália completou uma década de quedas no seu número de habitantes, que em janeiro de 2015 era de 55,7 milhões, uma perda de 125 mil residentes na comparação com o mesmo mês de 2014.
Segundo a ministra da Saúde Beatrice Lorenzin, os dados sobre natalidade na Itália são “preocupantes” e é preciso um plano para inverter essa tendência. “Eu fiz a minha parte, mas é algo muito preocupante. Se continuar assim, em 2050 não teremos nascimentos, e um país onde ninguém nasce é um país morto”, disse ela, que está grávida de gêmeos.
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