Nesta quinta-feira (25) a Agência Nacional de Polícia do Japão declarou que, em 2014, foram registradas mais de 10 mil pessoas com demência desaparecidas. O número cresceu exponencialmente visto que, em 2013, foram reportadas 461 pessoas com problemas mentais que desapareceram. As informações são do jornal Japan Times.
Do total de 10.783 pessoas desaparecidas, 10.615, ou 98,4%, foram encontradas até o fim de 2014, e 168 permanecem com seus paradeiros desconhecidos. “Nós esperamos aumentar a cooperação entre autoridades competentes e as instituições para reforçar as buscas por pessoas desparecidas”, disse um membro da Agência Nacional de Polícia.
A agência alertou a polícia dos municípios do país em junho do ano passado para agir de forma rápida no momento em que se registra uma pessoa com demência desaparecida, além de exigir um tratamento específico a estes indivíduos.
Todavia, em agosto do mesmo ano, a polícia falhou ao não identificar sinais de demência em um senhor de 83 anos de idade que fugiu de uma casa de repouso em Yokohama. Os policiais abordaram e questionaram este homem algumas vezes em Tóquio, contudo não concluíram que ele possuía problemas mentais e ele acabou morrendo de desidratação em um parque.
Em abril deste ano, a Agência Nacional de Polícia começou a registrar o DNA das pessoas com demência que estão desaparecidas, usando amostras de parentes. Entre os anos de 2013 e 2014 mais de 10.800 pessoas com demência desaparecidas foram encontradas. Destas, 6.247 foram achadas pela polícia, 3.610 conseguiram retornar à suas casas e 429 só foram descobertos por que morreram.
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