A Justiça argentina ordenou nesta segunda-feira (9) a identificação de um material genético recolhido no apartamento do promotor Alberto Nisman, morto no mês passado após acusar a presidente Cristina Kirchner de acobertar suspeitos de um atentado a uma instituição israelense em Buenos Aires, em 1994.
Diego Lagomarsino, colaborador do magistrado que providenciou a arma com a qual teria se matado, terá amostras de DNA recolhidas para determinar se o material pertence a ele. De acordo com o jornal La Nación, a busca pode se estender a pessoas que o visitaram em seus últimos dias de vida e até mesmo aqueles que estiveram em sua residência após sua morte para realizar investigações. A Casa Rosada, no entanto, aponta que o principal acusado da morte de Nisman é Alberto Stiuso, ex-agente da inteligência argentina que mantinha amizade com o procurador. Ele foi o último a falar com o falecido, um dia antes da morte.
Um teste realizado recentemente apontou como compatível com a hipótese de suicídio o local de onde foi disparada a arma, acima da orelha direita, com uma trajetória “ligeiramente ascendente”. Ainda de acordo com estudos, a arma estava a uma distância não maior que 1 cm de sua cabeça. Esta hipótese havia sido descartada nas últimas semana até mesmo pela presidente e membros do governo.
Com Ansa
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