Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia reúnem-se nesta quarta-feira (23) em Bruxelas numa cúpula extraordinária para debater soluções à maior crise migratória registada na Europa desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
Depois do acordo sobre a distribuição de 120 mil refugiados, na terça (22), apesar da oposição de países do Leste Europeu, os dirigentes europeus deverão, nesta quarta-feira, esforçar-se por tentar resolver a origem do drama dos migrantes e propor soluções conjuntas.
Antes da reunião de emergência, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, participam de uma reunião do grupo do Partido Popular Europeu (PPE, direita) no Parlamento Europeu.
Esta cúpula europeia é classificada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) como “a última oportunidade”.
Os mais recentes números fornecidos pela Organização Internacional das Migrações (OIM), divulgados na terça-feira em Genebra, apontam para a chegada de 467.153 migrantes e refugiados à Europa desde o início deste ano pelo Mar Mediterrâneo, além de 2.870 mortos ou desaparecidos.
À Grécia, chegaram este ano 336.968 (cerca de 175 mil são sírios e 50 mil, afegãos) e na Itália entraram 127.266 (cerca de 30 mil procedentes da Eritreia, 15 mil da Nigéria e 6 mil da Síria).
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