Foto Reprodução
Após ter o pedido de impeachment aprovado pela Câmara dos Deputados na última quinta-feira, dia 21, na manhã desta sexta-feira, dia 22, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, foi à Suprema Corte de Justiça apresentar uma ação de inconstitucionalidade contra o seu julgamento político. No recurso, o advogado de Lugo, Adolfo Ferreiro, alega que o Parlamento não está respeitando o tempo devido do processo.
Ao meio dia local, 13h de Brasília, o presidente deve apresentar sua defesa ao Senado pela acusação de “mau desempenho das funções” em consequência de um confronto armado que matou 6 policiais e 11 camponeses na sexta-feira, dia 15, em Curuguaty. O veredicto deve sair às 16h30, 17h30 de Brasília.
Conflito
Na última sexta-feira, dia 18, trabalhadores sem-terra entraram em confronto com policiais durante uma operação de despejo de uma fazenda na colônia Ybyrá Pytá, em Curuguaty, no departamento de Canindeyú, a 380 quilômetros de Assunção, capital do Paraguai. No embate morreram 6 policiais e 11 trabalhadores rurais.
No sábado, dia 16, o ministro do Interior, Carlos Filizzola, e o comandante da polícia, Paulino Rojas, tiveram seus mandatos cassados.
Os conflitos para desocupação de terras são constantes no país e os sem-terra acusam o Estado paraguaio de ter cedido ilegalmente terras a latifundiários e durante a ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989).
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