Com previsão para entrar em vigor em cinco anos, o Acordo de Paris foi aprovado por consenso neste sábado (12) na França. A iniciativa promete ser uma mudança radial em como o homem lida com o meio ambiente: ficou decidido que as emissões de gases devem ficar 2ºC acima dos níveis pré-industriais e em direção a 1,5ºC a partir de 2020.
O documento é considerado o mais importante desde o Protocolo de Kioto (1997), quando apenas os países ricos participaram. Desta vez todos os países do mundo ratificaram o texto. O Acordo, no entanto, não estabelece as ações que cada país deverá adotar para reduzir suas emissões. Sugere apenas a necessidade de iniciar estudos. Até 2020, essas informações estariam delineadas e os países prontos para perseguir as metas.
Para ambientalistas, o acordo coloca o mundo no caminho das energias renováveis e o início do fim dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados).
Mas a falta de garantias e meta de fato preocupa: “Não há garantia de assistência para aqueles que sofrem com as mudanças climáticas, especialmente as populações mais pobres “, resume Tasneem Essop, da WWF.
*Com Agências
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