O governo do Mali, na África Ocidental, decretou estado de emergência pelos próximos 10 dias por conta do sequestro da última sexta-feira (20) no hotel Radisson Blu, na capital Bamako, que terminou com pelo menos 21 pessoas mortas.
Além disso, na próxima segunda (23), iniciará um luto nacional de três dias, período no qual as bandeiras serão hasteadas a meio mastro. Segundo o presidente do país, Ibrahim Boubacar Keita, entre os 27 indivíduos que perderam a vida no hotel estão dois terroristas. Pelo menos três suspeitos ainda estão sendo perseguidos.
A lista de vítimas do rapto também inclui seis cidadãos russos – todos funcionários da companhia aérea Volga-Dnepr -, três chineses, um israelense e uma mulher norte-americana. O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Al Mourabitoun, que tem Mokhtar Belmokhtar, ex-chefe da Al Qaeda no Magreb, como um de seus fundadores.
Situado no oeste da África, o Mali é uma ex-colônia francesa independente desde 1960. Com uma população de 15,3 milhões de habitantes e parte de seu território ocupado pelo deserto do Saara, o país é palco hoje de diversos conflitos provocados por movimentos radicais islâmicos.
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