Neste domingo (11), em Paris, a marcha em homenagem às vítimas de ataque ao jornal Charlie Hebdo e do sequestro a uma mercearia judaica conseguiu reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas, em toda a França foram 3,7 milhões. O evento é uma resposta aos ataques da última quarta-feira (7), quando dois homens armados com metralhadoras AK-47 e encapuzados invadiram a redação do jornal e mataram 12 pessoas. Dois dias depois quando os autores do ataque ainda estavam foragidos, outro homem fez reféns em um mercado judaico na capital francesa.
A manifestação contou com bandeiras da França e de Israel, ao lado de muçulmanos. Um adesivo presente no ato diz: “Todos unidos: ateus, cristãos, judeus e muçulmanos contra o fanatismo”. Bandeiras de países como Argélia, Palestina e Turquia também marcam presença. O lápis, representando o apoio à equipe do Charlie Hebdo, é um dos principais símbolos da marcha.
Veja imagens da manifestação:
Entre os líderes presentes no evento estão a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, os primeiros-ministros de Reino Unido (David Cameron), Itália (Matteo Renzi), Espanha (Mariano Rajoy) e Israel (Benjamin Netanyahu), o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e tantos outros. Ao todo, 40 estiveram presentes.
Até mesmo o ex-presidente francês Nikolas Sarkozy, rival de Hollande, juntou-se às personalidades políticas com sua mulher, Carla Bruni. “Os nossos valores são mais fortes do que as ameaças deles. Estamos aqui para dizer que não vamos parar, não vamos ficar imobilizados pelo terror e pelo medo. De Paris deve partir uma mensagem de dor e proximidade, mas também de retomada e futuro”, declarou Renzi.
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