A presidente do partido de extrema-direita Frente Nacional, Marine Le Pen, barrou a candidatura de seu pai, Jean-Marie, à presidência da região PACA (Provença-Alpes-Costa Azul) nesta quarta-feira (8) e abriu mais uma crise na família e na sigla.
Segundo Marine, “o objetivo” da vida do presidente honorário e fundador do FN é “prejudicá-la”. “Ele parece ter entrado em uma verdadeira espiral entre a estratégia de terra arrasada e suicídio político. Com a situação, informei que serei contrária a sua candidatura nas eleições regionais”, disse.
Já o vice-presidente da legenda, Florian Philippot, foi mais direto e afirmou que o rompimento do FN com Jean-Marie é “total e definitivo”.
Em uma declaração à rádio RTL, o fundador do partido disse que é hora da “Madame Le Pen se perguntar se o que está fazendo é útil” aos interesses de “quem quer servir”.
Nos últimos dias, a relação entre os dois voltou a ficar estremecida após o francês afirmar que as câmaras de gás da Segunda Guerra Mundial foram apenas um “detalhe na história” e defender o marechal Phiippe Petain, chefe militar da França que colaborou com os nazistas.
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