Uma reportagem publicada nesta segunda-feira (29) pelo jornal argentino Clarín mostra até que ponto o futebol é poderoso para mudar determinados panoramas: um engenheiro agrônomo de Buenos Aires, Santiago López Menéndez, de 28 anos, foi sequestrado em Kontagora, na Nigéria, onde trabalhava desde junho de 2014, por três homens armados. Passou três dias no cativeiro e, como os criminosos não sabiam falar inglês, agrediam diariamente Santiago por acharem que ele era norte-americano. Foi então que Santiago teve uma ideia.
“Ele começou a gritar: ‘Messi, Messi, Messi’”, contou o irmão dele, Jorge López, ao Clarín. Logo, as agressões cessaram. “Digam que agradeçam ao Messi, porque falar seu nome foi o que me salvou”, completou Jorge, citando as palavras do irmão. O jornal argentino publicou em sua capa que “Messi salvou a vida de Santiago”.
Santiago foi libertado após três dias de sequestro mediante o pagamento de resgate por parte da empresa em que trabalha, a Flour Mills, da Nigéria, e foi levado para a embaixada da Argentina em Abuja, capital do país africano. Ele está com o irmão, Jorge, de 35 anos, que também é engenheiro e trabalha em Serra Leoa, a namorada, Alejandra Perkins e o embaixador argentino, Gustavo Dzugala. Segundo a publicação, Santiago dormiu pela primeira vez nesta madrugada e ainda está fraco e debilitado pela pouca alimentação durante os dias de sequestro. Ele deve voltar ao seu país ainda nesta semana.
Messi, que completou 29 anos há quatro dias, está no Chile, onde a Argentina disputa a Copa América. A seleção nacional enfrenta o Paraguai, pelas semifinais da competição, nesta terça-feira à noite. Até a manhã desta segunda, ele não tinha se pronunciado sobre o assunto.
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