Em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBT, milhares de pessoas festejaram neste sábado (27) nas ruas de Santiago a XV Parada do Orgulho LGBT do Chile, organizada pelo Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) e pela Federação Chilena de Diversidade Sexual. As informações são do jornal El Universal.
Em um ambiente festivo, repleto de lantejoulas, música, bandeiras coloridas, mais de 50 mil pessoas, segundo os organizadores, celebraram os avanços adquiridos em relação à liberdade sexual e aos direitos dos homossexuais, travestis e transexuais. Os participantes também reivindicaram políticas públicas de combate ao preconceito e de estabelecimento dos direitos LGBT, como a criação de uma Lei de Identidade de Gênero e do Ministério pela Diversidade, as principais exigências de quem foi à Parada.
O evento deste ano, a 15ª Parada da história do país, celebrou um duplo aniversário. Primeiramente foi o dia em que homossexuais e transexuais se rebelaram contra a repressão policial no bar gay Stonewall, em Nova York, há 46 anos atrás. A marcha também comemorou o aniversário do Movimento de Integração e Libertação Homossexual, que completou 24 anos desde sua fundação.
Mais que isso, a Parada chilena veio apenas dois dias depois do marco histórico dos direitos LGBT no mundo, a aprovação do casamento homossexual pela Suprema Corte dos Estados Unidos. Devido a esta ocasião, o embaixador estadunidense no Chile, Michael Hammer, fez um discurso durante a manifestação. A ministra da Secretaria Geral de Governo, Javiera Blanco, também participou e se pronunciou na comemoração.
“Hoje em dia temos a Lei Zamudio, que nos permite prender como se deve aqueles que acham que podem cometer atos de discriminação. Também temos um Acordo de União Civil, que nos vai permitir marcar um antes e um depois na história”, afirmou a ministra ressaltando os avanços do país na questão LGBT.
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