Marvin Minsky, homem que buscou combinar o conhecimento científico com o filosófico, morreu na noite deste domingo (24) em sua casa em Boston nos Estados Unidos. A Família divulgou que a causa da morte foi uma hemorragia cerebral. Ele tinha 88 anos.
Minsky foi pioneiro nos estudos sobre inteligência artificial, trabalho que ajudou a inspirar a criação dos computadores e da internet. Bem antes da criação dos microprocessadores, o professor iniciou estudos sobre as bases do campo da inteligência artificial, demonstrando as possibilidades de transmitir raciocínio entre computadores.
“Marvin foi um dos poucos cientistas que buscou ampliar as funções e perspectivas do computador para torna-lo um dos maiores instrumentos da história da humanidade”, disse Alan Kay, cientista amigo de Minsky ao jornal The New York Times.
Fascinado pelos mistérios da inteligência humana, o professor Minsky não via diferença entre o processo de pensamento humano e mecânico. No início dos anos 50 ele trabalhou em projetos computacionais para caracterizar o processo psicológico dos humanos para provar que era possível desenvolver máquinas inteligentes.
Misnky foi cofundador do M.I.T (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e criador do termo “Inteligência Artificial”. Para o doutor Kay, o legado de Minsky foi sua curiosidade insaciável. “Ele costumava dizer: você não entende alguma coisa se apenas compreendê-la de uma só maneira”.
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