A polêmica sobre a morte do magnata russo Alexander Perepilichnyy foi reaberta nesta semana, após a polícia excluir a hipótese de homicídio e apontar indícios de que o empresário teria sido envenenado. De acordo com a imprensa internacional, os exames toxicológicos de Perepilichnyy, que morreu na Inglaterra, indicaram a presença de uma substância venenosa rasa, a Gelsemium Elegans.
Caso a suspeita se confirme, será necessária uma exumação do corpo para investigação. Perepilichnyy, de 44 anos, foi encontrado morto em novembro de 2012 em sua residência em Surrey.
Dois anos antes, ele tinha enviado à Justiça suíça documentos que denunciavam uma suposta lavagem de dinheiro proveniente de casos de corrupção estimados em US$ 230 milhões, os quais envolveriam altos funcionários da Receita russa e mafiosos. Ele deixou seu país natal em 2009. O jornal britânico The Guardian já compara a morte de Perepilichyy com a de Aleksandr Litvinenko, ex-espião da KGB que fugiu para o Reino Unido.
Crítico ao Kremlin, ele foi assassinado em Londres com uma dose de polônio radioativo.
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