O Banco Mundial considera que as mudanças climáticas estão dificultando a redução da pobreza no mundo, colocando em risco a subsistência de milhões de pessoas, segundo divulgado neste domingo (23) pela instituição, nos Estados Unidos.
Para o presidente do Grupo Banco Mundial, o sul-coreano Jim Yong Kim, o documento “confirma o que os cientistas vêm dizendo: as recentes emissões [de gases de efeito estufa] criaram um curso inevitável para o aquecimento nas próximas duas décadas, o que afetará mais os pobres e vulneráveis”.
O relatório informa que os impactos das mudanças climáticas, tais como eventos de calor extremo, podem ser inevitáveis, uma vez que o sistema atmosférico da Terra está 1,5 grau Celsius acima dos níveis registrados em meados da era pré-industrial e, mesmo que hoje se tomem medidas de mitigação muito ambiciosas, os impactos não vão ser alterados.
“As mudanças climáticas dramáticas e de o calor extremos estão afetando as pessoas em todo o mundo, prejudicando lavouras e litorais e colocam em risco a segurança da água”, destaca o relatório intitulado Turn Down the Heat: Confronting the New Climate Normal. (Diminua o Calor: Enfrentando o Novo Clima Atual, em português) “Essas mudanças tornam mais difícil reduzir a pobreza e colocam em risco a subsistência de milhões de pessoas”, finalizou.
O relatório completo será lançado no dia 4 dezembro, no Wilson Center, em Washington, capital dos Estados Unidos, com a presença do vice-presidente para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, o mexicano Jorge Familiar, e do brasileiro Gustavo Fonseca, diretor do programa Global Environment Facility (GEF) da entidade.
Com agências de notícias
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