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Foto: Reprodução/YouTube
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As cenas e os depoimentos do vídeo que acompanham este texto são reais e profundamente perturbadores. Mostram a bárbara realidade em Madaya, cidade síria sitiada desde julho do ano passado pelas tropas de Bashar Al Assad, localizada a 25 km de Damasco, a capital do país, onde vivem, em total estado de penúria, cerca de 40 mil pessoas, entre adultos e crianças que agora estão morrendo também de fome.

Essas imagens e notícias precisam ser compartilhadas.

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Nessa guerra que já entra em seu quinto ano e já deixou um saldo de 250 mil mortos, a fome é estratégia cruel para obrigar a população a se render. Madaya é reduto oposicionista do governo. Rebeldes e regime isolam a população para forçar os combatentes e soldados a jogarem a toalha. Enquanto isso, os civis morrem de fome. Não há comida em Madaya, segundo informações da imprensa internacional, desde 18 de outubro do ano passado. As pessoas têm se alimentado de insetos, grama, folhas, terra, cães e gatos. Também não há água potável nem remédios.

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Até a última quinta-feira (7), nenhuma ajuda humanitária foi capaz de romper o cerco imposto em terra pelo Estado Islâmico. Depois das inúmeras denúncias de organizações internacionais, a Síria finalmente autorizou o envio de ajuda humanitária a Madaya. Segundo a BBC, não existem relatos oficiais de mortes causadas pela fome, mas a organização internacional Médicos Sem Fronteira afirma que, em uma de suas instalações, 23 pessoas morreram de inanição desde dezembro último. Entre as vitimas, seis crianças com menos de um ano. É mais um holocausto do século 21.



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