Um novo terremoto de 6,1 graus na Escala Richter atingiu o Equador quatro dias após um tremor de 7,8 graus na Escala Richter deixar ao menos 525 vítimas no país. O sismo reportado pelo Instituto Geológico norte-americano foi registrado a cerca de 25 quilômetros de Muisne, a uma profundidade de 15,7 quilômetros. Até o momento não foram relatados vítimas ou danos do segundo tremor.
Autoridades equatorianas informaram nesta quarta-feira (20) que ao menos 11 estrangeiros estão entre os mortos no tremor de sábado. A maior parte das mortes foram registradas nas áreas de Manta, Portoviejo e Pedernales.
Segundo o Departamento de Defesa equatoriano, ao menos 200 pessoas continuam desaparecidas.
Há falta de água em diversas cidades do país, como Manta, Bahía de Caráquez, Canoa, Jama e Pedernales. Segundo o jornal El Universo, moradores desesperados saem às ruas com baldes e cartazes “Queremos água”. Em muitos locais, devido à falta de fornecimento, é necessário comprar água em estabelecimentos comerciais ou então esperar que chegue alguma doação.
Técnicos do Exército estão atuando nessas áreas, extraindo água de fontes naturais e fazendo o devido tratamento para depois distribui-la usando tanques das Forças Armadas.
A necessidade é tanta que autoridades pedem doações de água e comida ao invés de roupas. O ministro da Defesa, Ricardo Patiño, pediu água em galões para que a entrega seja mais fácil.
*Com informações da Ansa e do El Universo
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