As tensões continuam no Oriente Médio e a escalada de violência não parece estar perto do fim com novos ataques registrados nesta sexta-feira (9). Foi constatada ao menos uma vítima fatal de origem palestina, e outras seis pessoas ficaram feridas, sendo quatro árabes em Dimona, no deserto do Neguev, um jovem israelense de 14, em Jerusalém, e outro israelense em Hebron, nas proximidades da Cisjordânia.
Em Hebron, um agente da guarda fronteiriça israelense foi esfaqueado no assentamento de Kiryat Arba. O agressor foi baleado por policiais e não resistiu aos ferimentos. Em Dimona, quatro árabes foram esfaqueados pelo mesmo agressor. Segundo as autoridades israelenses, se trata, aparentemente, de um ataque ”nacionalista” em retaliação às ofensivas palestinas registradas nos últimos dias.
Os agredidos foram um lixeiro e três pedreiros, sendo que dois deles estão em condições graves e os outros sofreram ferimentos leves. Todos estão hospitalizados. Em Jerusalém, um adolescente foi esfaqueado em um bairro judaico. Ele não estaria em estado grave de saúde e, segundo a mídia local, o agressor teria sido “neutralizado”.
O atual ciclo de violência começou no último dia 1º de outubro, quando um casal de israelenses foi morto enquanto seguia de carro em uma estrada que liga duas colônias no norte da Cisjordânia. Como retaliação, Israel vetou o acesso à cidade velha de Jerusalém, a parte árabe, para palestinos não residentes na região. Desde então, foram registrados diversos episódios graves, como a morte de um adolescente palestino de 12 anos que morava no campo de refugiados de Aida, em Belém. O Exército israelense confessou que assassinou o garoto “por engano”.
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