Na abertura de um encontro em Adis Abeba, a capital da Etiópia, Lula lembrou que ele próprio foi para as ruas em duas ocasiões: no final dos anos 1970, durante a greve dos metalúrgicos do ABC e na campanha pelas eleições diretas para presidente, em 1984. “Feliz é o povo que tem liberdade de se manifestar”, disse Lula. “E mais feliz ainda é o País que tem um povo que se manifesta e vai para as ruas querendo mais.” O ex-presidente contou à plateia internacional que a presidenta Dilma Rousseff vem sendo solidária com aqueles que se manifestam pacificamente: “Dilma esta tendo um comportamento extraordinário”.
Para o ex-presidente, as manifestações são, em parte, resultado do que foi feito no Brasil nos últimos dez anos. “As pessoas querem mais”, disse Lula, citando uma série de demandas, entre elas as críticas sobre o custo para promover a Copa do Mundo de 2014 no País. Em Adis Abeba, Lula fez o discurso de abertura do encontro “Rumo ao Renascimento Africano: Novas Abordagens Unificadas para Erradicar a Fome na África até 2025”, promovido pela União Africana, que comemora 50 anos em atividade; pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Instituto Lula.
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