Em relatório divulgado nesta sexta-feira em Xangai, na China , a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) pede a aplicação de reformas estruturais para retomar o crescimento mundial considerado “lento”. O documento foi apresentado durante reunião dos responsáveis pelas Finanças do G20.
“Num contexto de perspetivas econômicas moderadas, há uma boa argumentação para dar prioridade às reformas que, além de estimularem o emprego e a produtividade, possam apoiar melhor a atividade [econômica] a curto prazo”, indicou a organização.
Segundo a organização, não basta aumentar “os investimentos em infraestruturas públicas” para relançar a economia. A OCDE defende a redução dos obstáculos para a entrada nos setores de “serviços com menos procura” e alterações nos direitos relacionados a benefícios de saúde e pensões e também nas políticas de habitação e nos programas de procura de emprego.
O documento destaca ainda que para haver sucesso das reformas estruturais em curto prazo, é preciso resolver as “disfunções pendentes do setor financeiro”.
Na Europa, a organização defende uma maior sincronização das reformas na zona euro que “contribuam igualmente para reduzir os custos de transição e permitam maior margem de manobra às autoridades monetárias”. Com informações das agências internacionais.
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