Organização defende reforma urgente na política de imigração dos EUA

Barack Obama - Foto: Pete Souza/Fotos Púbicas (01.05.2015)
Barack Obama – Foto: Pete Souza/Fotos Púbicas (01.05.2015)

A política de imigração nos Estados Unidos causa preocupação, incluindo “maus-tratos nas fronteiras, detenção desnecessária e penas injustas que separam as famílias”, denuncia a organização Human Rights Watch, defendendo uma “reforma urgente”.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira (8), a organização de defesa dos direitos humanos apela ao presidente Barack Obama e ao Congresso para que acabem com ”as violações de direitos dos imigrantes”, que causam “grandes preocupações”.

O plano de ação do governo Obama, adotado em novembro, deixa algumas questões de fora, principalmente a “deportação sumária” e a “prisão preventiva”, que penalizam os imigrantes condenados por crimes menores, alerta a Human Rights Watch.

“Milhões de pessoas estão sujeitas a duras e injustas leis e práticas de imigração, que exigem reforma”, diz a organização, ressaltando que “as políticas de deportação em massa dos anos recentes forçaram milhares de famílias a se separar”.

De acordo com o relatório, “cerca de 50 mil pais de crianças nascidas nos Estados Unidos são detidos e deportados anualmente”. A Human Rights Watch critica Obama por não ter resolvido o “número crescente de ações federais por entradas e reentradas ilegais”.

O novo Congresso, saído das eleições de novembro passado, é uma “oportunidade para os legisladores avançarem em uma reforma da imigração que respeite os direitos de todos”, considera a organização, acrescentando que “a administração Obama e o Congresso têm que fazer muito mais para defender os direitos dos migrantes e das suas famílias”.


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