Em uma audiência neste sábado (7) com participantes da plenária do Pontifício Conselho da Cultura sobre os “saberes femininos”, o papa Francisco defendeu uma maior participação das mulheres na Igreja Católica.
Segundo Jorge Bergoglio, é preciso estudar critérios e modalidades novos para fazer com que elas não se sintam como hóspedes, mas sim como partícipes plenas dos “vários âmbitos da vida social e eclesiástica”. “Esse desafio não pode mais ser adiado. Estou convencido da urgência de oferecer espaços às mulheres na vida da Igreja. É desejável uma presença feminina mais capilarizada e incisiva na comunidade, de modo que possamos ver muitas mulheres envolvidas nas responsabilidades pastorais e nas reflexões teológicas”, disse o Pontífice.
Para Francisco, as pessoas do sexo feminino sabem encarnar o “rosto terno de Deus” e a sua misericórdia. O Papa ainda discursou contra a “deturpação” e a “comercialização” do corpo das mulheres.
“Símbolo de vida, o corpo feminino é muitas vezes agredido, até por aqueles que deveriam ser os seus protetores e companheiros. As tantas formas de escravidão, comercialização e mutilação do corpo das mulheres nos obrigam a trabalhar para acabar com essa forma de degradação que o reduz a um mero objeto a ser vendido”, declarou Bergoglio.
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