O papa Francisco fez um apelo neste domingo (28) para que a comunidade internacional ajude países que têm lutado sozinhos para conter a crise de refugiados, como a Grécia. Definindo a situação como “o drama dos refugiados que fogem da guerra e de outras situações desumanas”, o líder católico disse que a “Grécia e outros países estão na linha de frente” do caos e “estão prestando um serviço generoso, mas o qual necessita da colaboração de todas as nações”.
Ao discursar na celebração do Ângelus, no Vaticano, Francisco pediu uma resposta “eficaz na distribuição equilibrada” de responsabilidades na crise imigratória. Desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em março de 2013, o papa faz apelos de ajuda aos imigrantes. Um de seus primeiros compromissos como Pontífice foi visitar a ilha italiana de Lampedusa, no Mar Mediterrâneo, onde diariamente dezenas de embarcações com imigrantes tentam chegar ao continente europeu.
Desde o ano passado, a Europa enfrenta o maior fluxo de deslocamento forçado de pessoas desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A Grécia é uma das principais portas de entrada ao continente, devido à sua posição insular entre o Oriente Médio, o norte da África e a Europa. Líderes europeus, como o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, defendem que seja adotada uma política de responsabilidade comum e que todos os países da União Europeia compartilhem fundos e ações para gerenciar a crise. Mas as ideias ainda são vistas com resistência por algumas nações.
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