Para ThinkOlga, Internet aproximou o feminismo de mais mulheres

Foto: Reprodução/IDG
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O número de buscas pelo termo “feminismo” no Google cresceu 86,7% no Brasil entre janeiro de 2014 e outubro de 2015,  passando de 8.100 para 90.500 buscas, segundo a Agência Brasil. O crescimento do interesse pelo tema revela no país também o aumento dos espaços ocupados pelas feministas, especialmente na Internet. 

Para a gerente de conteúdo e comunidade da organização ThinkOlga, Luíse Bello, a Internet ajudou a levar o feminismo para as mulheres que não eram iniciadas no movimento.

“A internet ajudou muito o feminismo a ganhar o apoio de mulheres que não eram iniciadas. O movimento ganhou uma nova roupagem e se tornou mais palatável. É o mesmo feminismo que sempre existiu, mas a internet aproximou as causas feministas da realidade das mulheres, mostrou como ele pode ser útil e faz parte de coisas que as mulheres já vivem, mas não refletiam que eram problemas de igualdade de gênero. É muito poderoso o que tem acontecido nos últimos dois anos”, afirmou, em entrevista à Agência Brasil.

Para quem não lembra, em 2015 a ThinkOlga lançou a hashtag #primeiroassedio, após uma explosão de comentários sexistas a respeito de uma menina de 12 anos, que participava do programa MasterChef, da Band. A hashtag foi usada mais de 100 mil vezes no Twitter e fez milhares de mulheres relatarem o primeiro caso de assédio sexual ocorrido com elas. A média de idade relatada no primeiro abuso foi 9 anos. Durante a campanha, foram feitas mais de 11 mil buscas no Google sobre o que é assédio.

*com informações da Agência Brasil

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