A Torre Eiffel, em Paris, capital da França, está fechada ao público nesta sexta-feira (22) por causa de uma greve de seus funcionários, que reclamam da falta de segurança no local de trabalho. Segundo eles, a quantidade de “batedores de carteira” que atuam no monumento é alarmante.
De acordo com uma nota divulgada pela mídia francesa, a “maior parte” dos trabalhadores que permitem o acesso ao célebre monumento parisiense decidiu exercer seu “direito de retirada”. A medida, garantida por lei, pode ser efetuada por um funcionário no caso de “um perigo sério e iminente para a vida ou a saúde”.
Eles afirmam que a ação está sendo tomada por causa do “reaparecimento da atividade de batedores de carteira na Torre Eiffel e depois de vários ataques e ameaças”. Conforme o comunicado, os funcionários pedem, em particular, “garantias formais da parte da direção para que sejam colocadas em prática medidas permanentes e eficazes para pôr fim a este problema, do qual são vítimas, cotidianamente, muitos turistas”.
A empresa que gerencia o ponto turístico não comentou a manifestação e se limitou a dizer que o monumento “não pode ser aberto por falta de mão de obra e disse estar “desapontada que os visitantes que já estão no local sejam penalizados”.
Essa não é a primeira vez que o monumento é fechado por protesto de trabalhadores em 2015. No dia 9 de abril, a estrutura ficou fechada em uma ação contra o pacote de austeridade do governo francês. Anualmente, a Torre Eiffel recebe mais de sete milhões de turistas – sendo um dos pontos turísticos mais visitados do mundo.
*Com Agência Brasil
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