O presidente Juan Manuel Santos admitiu a possibilidade de realizar uma eventual reunião com o chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño Echeverri, o “Timochenko”, caso isso seja necessário para concluir as tratativas de paz com a guerrilha.
“Claro, se houvesse necessidade, o faria”, declarou o mandatário, em entrevista à revista “Semana”. Sem se aprofundar no assunto, Santos disse que um de seus funcionários, o líder dos negociadores do governo, Humberto de la Calle, e um de seus irmãos tiveram encontros com o rebelde.
“Com autorização expressa minha, Humberto de la Calle se reuniu com ele em duas ocasiões, assim como meu irmão Enrique, em uma oportunidade”, revelou. O presidente ainda afirmou que o fim do conflito de mais de 50 anos com as Farc está “próximo”.
No último dia 20 de julho, o grupo iniciou um novo cessar-fogo unilateral para criar “condições favoráveis” para uma trégua mais ampla e definitiva. As negociações entre os dois lados acontecem em Havana, capital de Cuba.
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