Presidente da Conmebol aceita ser extraditado para os EUA

O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Juan Ángel Napout. Foto: Reprodução/conmebol.com
O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Juan Ángel Napout. Foto: Reprodução/conmebol.com

O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Juan Ángel Napout, aceitou ser extraditado para os Estados Unidos para responder ao processo sobre corrupção no futebol, informou o escritório de advocacia que defende o cartola nesta terça-feira (08).

“Napout renunciou ao seu direito de ter uma audiência perante às autoridades suíças e aceitou ser extraditado imediatamente para os EUA. Sua detenção foi contrária a todas as ações anteriores e o senhor Napout não só se declara firmemente inocente como também tem a intenção de lutar contra essas infundadas declarações”, destaca a nota dos advogados.

O mandatário foi mais um dos altos dirigentes da Fifa a ser envolvido no escândalo de corrupção, pagamento de propina e lavagem de dinheiro na entidade máxima do futebol. Ele foi preso no último dia 3 de dezembro, ao lado do presidente interino da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), Alfredo Hawit, enquanto estava em um luxuoso hotel de Zurique, na Suíça.

Os dois “são suspeitos de aceitar dinheiro em troca da venda de direitos de marketing relacionados à transmissão de campeonatos na América Latina e com partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo”. As detenções da semana passada foram a segunda parte da investigação norte-americana sobre os crimes no futebol.

A primeira ocorreu no dia 27 de maio, também em Zurique, dois dias antes das eleições para a presidência da Fifa. Entre os detidos, estava o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin – que aguarda julgamento em liberdade condicional nos EUA – além de outras 17 pessoas.


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