O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan mandou fechar 45 jornais, 16 emissoras de TV e 23 estações de rádio em todo o país. No começo da semana, o governo já havia prendido mais de 40 jornalistas, muitos ex-repórteres do jornal de oposição Zaman, fechado em março.
Para justificar suas medidas, Erdogan acusa o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado voluntariamente nos Estados Unidos, Fethullah Gülen, de comandar a recente tentativa de golpe de Estado no país.
O movimento prega uma versão moderada do islamismo. Para o presidente turco, no entanto, os gülenistas estavam infiltrados em todos o aparato estatal.
Desde 15 de julho, mais de 15 mil pessoas foram presas no país por suspeita de envolvimento na revolta. O Exército divulgou um comunicado anunciando que 8.651 “terroristas de farda” participaram do golpe, o que equivale a 1,5% do contingente.
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