Embora economistas ortodoxos e a oposição venham dizendo que a crise econômica é exclusivamente brasileira, a China prova que não é bem assim. O crescimento do índice de produção industrial chinês, que mede a atividade nas fábricas, oficinas e minas do país, caiu para o nível mais baixo dos últimos seis meses em outubro, anunciou hoje (11) o Gabinete Nacional de Estatísticas. A taxa foi 5,6%, ligeiramente abaixo da marca de 5,7% registrada em setembro.
O gabinete informou que o investimento em ativos fixos, que mede os gastos em infraestrutura, avançou 10,2%, entre janeiro e outubro de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado.
As vendas no varejo, um indicador-chave do consumo, cresceu 11%, o valor mais alto desde dezembro de 2014, quando avançou 11,9%.
A economia chinesa registrou no terceiro trimestre deste ano o mais baixo crescimento desde o pico da crise financeira internacional (6,9%), mas dentro da meta do governo para 2015, de “cerca de 7%”.
A expectativa é que a desaceleração da economia chinesa não deixe nenhum país incólume.
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