O Quênia bombardeou bases do grupo extremista islâmico al-Shabab, que na semana passada atacou o campus da universidade de Garissa, matando 148 pessoas. De acordo com fontes locais, a aviação queniana atacou alvos em Gondodowe e Islamil, ambas na região fronteiriça com a Somália.
Testemunhas relataram ter visto nuvens de fumaça provocadas pelas bombas. “Atingimos duas regiões, que, segundo nossos informantes, são de lá que provêm os militantes que fizeram o atentado”, disse um porta-voz militar. O ataque contra a universidade de Garissa, na fronteira com a Somália, ocorreu na última quinta-feira (2). Homens armados invadiram a instituição e fizeram estudantes cristãos de reféns.
Dezenas de pessoas ficaram feridas e ainda há vários desaparecidos, o que pode fazer com que as mortes passem de 150.
A ação foi uma vingança pela intervenção queniana na Somália, no âmbito de uma missão da União Africana. Logo após o ataque, em uma mensagem postada no Twitter, o grupo fundamentalista Al Shabaab prometeu fazer uma guerra “longa e terrível” contra o Quênia caso o país mantenha suas tropas na Somália.
Deixe um comentário