As centrais sindicais opositoras da Argentina realizam nesta terça-feira (9) a quinta greve geral de 24 horas contra o governo da presidente Cristina Kirchner. Os trabalhadores exigem uma negociação salarial livre, aumento de seguridade aos aposentados, plano para conter elevação dos preços e redução do impacto dos impostos na renda. Além dos temas econômicos, os sindicatos pedem uma resposta do governo aos problemas do narcotráfico e do índice de violência. Os sindicalistas bloqueiam diversas vias da capital do país, Buenos Aires, e prevêem realizar uma série de protestos. Os serviços de trem, metro e ônibus foram paralisados hoje, assim como os aeroportos e transporte de longa distância. Também não estão funcionando a coleta de lixo, distribuição de alimentos, correios, restaurantes e postos de combustível.
Os bancos, no entanto, operam normalmente, pois assinaram na semana passada um acordo com o governo. A greve nacional foi convocada pela Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT) e ganhou proporções com a adesão da Confederação Geral do Trabalho (CGT), liderada pelo caminhoneiro Hugo Moyano, e com a da Central de Trabalhadores Argentinos (CTA).
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