A Tunísia realiza neste domingo (23) as primeiras eleições diretas para presidente desde o fim da ditadura de Zine Abidine Ben Ali, que terminou em janeiro de 2011, após um período de transição política.
O país é considerado o mais estável entre as nações que participaram da “Primavera Árabe”, onda de revoluções que ocorreram no norte da África e Oriente Médio, derrubando diversos regimes ditatoriais. Cerca de 80 mil efetivos foram destacados para proteger os centros de votação, enquanto cerca de 27 mil observadores internacionais e locais participam do pleito.
Resultados oficias devem ser divulgados cerca de 48 horas após o encerramento das urnas, às 18h locais. O candidato laico Beji Caid Esebi, de 87 anos, é o favorito entre o mais de 20 rivais. Sua legenda, Nidaa Túnis, venceu as eleições legislativas. O partido tem características anti-islâmicas e ligações com o regime deposto de Ben Ali. Em um clima de tensão e incertezas, a Tunísia elegeu no último dia 26 217 deputados para a Assembleia de Representantes do Povo.
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