Os imigrantes estão desaparecidos no mar, depois de o barco em que viajavam com destino à Itália ter naufragado a 60 milhas da costa da Líbia.
O presidente francês François Hollande, que tinha sugerido a realização de uma reunião de emergência dos países da União Europeia, afirmou que o naufrágio pode ser uma das “maiores catástrofes” dos últimos anos no Mediterrâneo, caso seja confirmado o número de vítimas.
O chefe de Estado francês disse ainda que a Europa deve agir diante do aumento da “situação dramática” em relação à imigração que se verifica desde o início do ano.
Depois de ter mantido contato com o primeiro-ministro italiano, o presidente francês disse à estação de televisão Canal+ que é necessário reforçar o número de navios de salvamento e de meios aéreos no Mediterrâneo.
Para Hollande, são necessárias medidas de combate às redes de tráfico de imigração irregular, organizações que comparou a terroristas.
“Os traficantes que metem as pessoas nos barcos são traficantes. São terroristas porque sabem perfeitamente que essas embarcações não têm condições e podem naufragar, pondo centenas de pessoas em perigo”, disse o presidente.
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