Criado por Julian Assange, o site WikiLeaks revelou nesta quinta-feira, dia 5, que irá publicar 2,4 milhões de e-mails do governo sírio. Porta-voz do site, Sarah Harrison informou que os documentos que mostram comunicações entre o governo do país e companhias ocidentais, como noticia o Estadão.
Segundo Harrison, “o material é embaraçoso para a Síria, mas também é constrangedor para os adversários externos do país”. Como lembrado pelo periódico brasileiro, esta não é a primeira vez que e-mails sírios vazam na internet. Em fevereiro, o jornal Haaretz, de Israel, publicou trechos de e-mails sírios hackeados pelo site Anonymous. Em março, o jornal britânico The Guardian também divulgou e-mails de ativistas da oposição do país.
Segundo Harrison, os e-mails que serão divulgados pelo WikiLeaks são datados de agosto de 2006 a março de 2012 e provém de diversas autoridades locais, como do Ministério dos Assuntos Presidenciais da Síria.
Enquanto isso, o criador do site, Julian Assange, é procurado pela polícia britânica e pode ser extraditado para a Suécia. Atualmente, o ativista busca asilo na embaixada do Equador em Londres. O australiano é enfrenta acusações de crimes sexuais. Falando sobre o momento do site, Harrison disse que o WikiLeaks está enfrentando um “período difícil” mas que irá “continuar a trabalhar em meio às dificuldades”.
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