O espectador que quiser beber uma cerveja durante as competições da Olimpíada terá de se contentar com apenas uma marca: a única lata comercializada será a de 473 ml da Skol, apoiadora oficial do evento, e não haverá opção sem álcool. A cerveja é amarga, mas o preço é salgado: cada lata custará R$ 13, muito acima do valor de mercado, que varia de R$ 3 a R$ 4. E apenas dinheiro ou cartões da bandeira Visa serão aceitos.
Nenhuma lata pode ser levada para as arquibancadas, para que se evitem confusões. Uma vez feito o pedido, o atendente vai transferir o líquido para um copo. Nas arenas de competição no Rio o consumidor receberá, a cada compra, um copo colecionável com visual olímpico. O item é cumulativo e não há limite individual para compra.
De acordo com a gerente de marketing da Skol, Bruna Buás, houve treinamento para que os vendedores deem orientações ao consumidor dentro das arenas.
Nas cidades que serão sedes do torneio de futebol (Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador), o recipiente temático não será distribuído. A cerveja será depositada dentro de um vasilhame comum, sem nenhum adorno.
O Comitê Rio 2016 e as autoridades de segurança responsáveis pela proteção nos Jogos Olímpicos definiram regras rígidas em relação à entrada de bebidas e comidas nas instalações. Entrar com qualquer tipo de bebida é proibido. Só serão permitidos os alimentos não perecíveis industrializados e dentro de sua embalagem original, lacrados. O espectador poderá portar até cinco frascos com 200 ml cada de outros conteúdos (desodorante, repelente e protetor solar, entre outros) , também na embalagem original.
Das sedes do torneio olímpico de futebol, apenas São Paulo ainda não havia conseguido liberação para a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no estádio. A prefeitura informou que usará uma lei federal para liberar a cerveja no campo: “Há legislação federal que garante a venda de bebidas em praças esportivas durante os Jogos”.
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