A presidenta Dilma Rousseff lamentou há pouco a morte do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. Em nota de pesar, a presidenta descreveu Mandela como “personalidade maior do século 20”.
O combate de #Mandela transformou-se em um paradigma para todos aqueles que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 5 dezembro 2013
“Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea – o fim do apartheid na África do Sul”, disse Dilma. A presidenta acrescentou que os brasileiros receberam consternados a notícia da morte do líder sul-africano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ressaltou que se inspirou em Mandela. “Eu sou um dos incontáveis que se inspirou na vida de Nelson Mandela. Minha primeira ação política foi um protesto contra o apartheid.Estudei suas palavras e seus escritos. O dia em que ele foi libertado da prisão me deu a percepção do que os seres humanos podemfazer quando são guiados por suas esperanças, e não por seus medos”, disse.
President Obama remembers Nelson Mandela: “A man who took history in his hands and bent the arc of the moral universe towards justice.”
— Barack Obama (@BarackObama) 5 dezembro 2013
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que se “extinguiu uma grande luz”, referindo-se à morte do ex-presidente da África do Sul. Segundo o líder britânico, a bandeira em sua residência oficial será colocada a meio mastro.
“Uma grande luz extinguiu-se no mundo”, escreveu Cameron em sua conta no microblog Twitter. “Nelson Mandela foi um herói do nosso tempo. Ordenei que a bandeira no n.º 10 [de Downing Street, residência oficial] seja colocada a meia mastro”, acrescentou.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou o líder sul-africano como “um gigante pela justiça” que inspirou movimentos de libertação. “Muito no mundo inteiro foi influenciado pela sua luta altruísta pela dignidade, igualdade e liberdade humana. Ele tocou as nossas vidas de uma forma muito pessoal”, disse Ban Ki-moon aos jornalistas, em tributo a Mandela.
Já o presidente francês, François Hollande, afirmou que Mandela era “um resistente excepcional” e “um combatente magnífico”. Em comunicado, ressaltou que o líder foi “a encarnação da nação sul-africana, o cimento da sua unidade e o orgulho de toda a África”.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, destacou as mudanças promovidas por Mandela. “Mandela mudou o curso da história para a sua população, para o seu país, para o seu continente, para o mundo. Os meus pensamentos estão com a sua família e com a população da África do Sul”, disse o português, também pelo Twitter.
Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a memória do líder da luta contra a segregação racial deve ser reverenciada. Van Rompuy definiu Mandela como “uma das maiores figuras políticas do nosso tempo”. “Honremos a sua memória com o compromisso coletivo com a democracia”.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa e da Casa Branca.
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