Após duas semanas internado no hospital Procor de Campo Grande, o poeta nascido às margens do Rio Cuiabá faleceu na manhã desta quinta (13) e o hospital ainda não divulgou as causas de sua morte.
Pascoal Soto, editor que levou o autor para a Leya, falou com exclusividade à Brasileiros e, muito emocionado, lembrou-se das primeiras interações daquele que se tornou seu grande amigo: “Eu estou arrasado, tenho poucos amigos e ele foi um grande amigo. Quando escrevi para ele a primeira vez, pedindo que ele escrevesse um livro, recebi uma carta de volta com uma bronca homérica, ele dizendo que não aceitava e nem iria fazer livros por encomenda”.
No entanto, pouco tempo depois, editou, pela primeira vez, uma obra de Manoel, “O primeiro livro que eu editei do Manoel, no ano 2000, Exercícios de Ser Criança, o primeiro livro infantil, que ele me mandou numa cartinha. Nessa altura, eu já tinha desistido, nós já éramos amigos”, lembra.
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Advogado e fazendeiro, na trajetória do literato 28 livros foram lançados, misturando estilos e focado em temas regionais, como o Pantanal, escreveu de 1937 até 2013.
Durante a sua carreira, o poeta recebeu 13 prêmios, como Prêmio Orlando Dantas (1960), Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal (1969), Prêmio Nestlé (1997) e o Prêmio Cecília Meireles (literatura/poesia) (1998), além do Jabuti de Literatura em duas oportunidades, 1989 e 2002, e em 2000 foi premiado pela Academia Brasileira de Letras.
Confira a matéria lançada em novembro de 2013, na edição 64 da Revista Brasileiros. Clique aqui.
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