Manifestações em pelo menos sete capitais brasileiras aconteceram nesta terça-feira (7) pela manhã em defesa da Petrobras, da reforma política, do direito dos trabalhadores e contrários aos ajustes fiscais propostos pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Eles foram organizados e liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional do Estudantes (UNE) e Movimento Sem Terra (MST) e reuniram grupos diversos nas cidades.
Em Brasília, da mesma maneira, o protesto aconteceu na área de desembarque do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e tinha gritos contra o PL 4330. De acordo com a PM, 60 pessoas participaram do ato. Em seguida, já em frente ao Palácio do Planalto, um grupo maior de manifestantes (2500 pessoas, de acordo com a Polícia Militar) entrou em confronto com seguranças e policiais militares. Paus, pedras e objetos foram lançados em direção aos soldados, que revidaram com golpes de cassetete e gás de pimenta. A confusão durou por volta de 15 minutos e foi contida pelos próprios PMs.
Em São Paulo, a CUT afirma que mil pessoas protestaram na Avenida Paulista e em ruas da região central da cidade. A Polícia Militar fala em 350 pessoas. Os protestantes se reuniram em frente à Secretaria de Saúde do Estado e, em seguida, desceram a Rua da Consolação. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou problemas incomuns no trânsito da região para o dia e o horário.
Em Salvador, em Fortaleza e em Porto Alegre, no sul, as manifestações aconteceram nos aeroportos, onde os parlamentares de cada Estado voariam para Brasília para a sessão de hoje no Congresso Nacional. Uma das pautas de votação é o Projeto de Lei 4330, que altera as regras de terceirização de trabalho. Na capital baiana, a CUT e a PM estadual concordaram que havia 60 manifestantes. Em Fortaleza os protestantes estavam em 80 pessoas e, em Porto Alegre, um grupo de 200.
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