Em ato pela Democracia, contra o golpe e o ajuste fiscal e em prol da presidenta Dilma Rousseff no largo da Batata, em Pinheiros SP, nesta quinta-feira (20), reuniu 75 mil pessoas, segundo os organizadores. Para a PM foram 40 mil pessoas. Os protestos aconteceram em capitais de 25 Estados e no Distrito Federal.
Durante as falas dos líderes sindicais e de outros órgãos, Guilherme Boulos, coordenador geral do MTST, disse: “Estamos aqui para rechaçar a indignação seletiva de um bando de conservadores… O País vai parar se não vier a terceira parte do Minha Casa, Minha Vida”. Já Vagner Freitas, presidente da CUT, afirmou: “É necessário acabar com o terceiro turno e parar com essa ideia de golpe. A política econômica precisa mudar. Os trabalhadores não podem perder nenhum direito. O ajuste dialoga com o mercado e o mercado não tem compromisso com os trabalhadores”.
Ao serem citados, o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foram longamente vaiados.
Na sequência, João Paulo Rodrigues, do MST, iniciou sua fala: “Não viemos a esta praça só porque somos contra o Cunha ou contra o golpe. O compromisso maior é defender uma agenda trabalhadora, de geração de empregos, construção de casas, aumento do salário mínimo, de não privatização . Viemos também para construir uma frente de esquerda. Não temos medo dos ‘coxinhas’. Vamos disputar nas ruas, vamos disputar com nossos martelos e com nossos foices. Dilma, muda seu governo!”.
Entre outros, participaram da manifestação a cantora Lecy Brandão, os deputados estaduais pelo PT, Luiz Turco, Bete Sahão e Alencar Santana e Ana do Carmo e, pelo PCdoB, Orlando Silva, além do ex-presidente do PCdoB Renato Rabelo, o ex-prefeito de Osasco Emido de Souza (PT) e a vereadora petista Juliana Cardoso.
O presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo, afirmou que “o ódio visível patrocinado pela elite branca é uma reação à ascensão do pobres trabalhadores. Mas o Congresso quer encerrar o ciclo de mudanças, pautando uma agenda conservadora. Temos que defender a Petrobras, a democracia, para não perdermos nossos direitos sociais, vencermos o discurso do ajuste fiscal, rumo ao socialismo”.
Orlando Silva disse que é hora de unir o Brasil em defesa da democracia e dos trabalhadores.
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