Michel Temer, vice-presidente da República, bem que negou na noite de quarta-feira (9) que tenha rompido com a chefe, Dilma Rousseff. Mas a retirada de um peemedebista pró-Dilma da liderança na Câmara contou com as digitais de Temer.
Contrário ao impeachment da presidenta, o deputado Leonardo Picciani (RJ) foi retirado do cargo por dois aliados de primeira hora de Michel Temer: Baleia Rossi – presidente do diretório paulista do PMDB, reduto de Temer – Edinho Araújo (SP), ex-ministro dos Portos por indicação do vice, e Eliseu Padilha, outro ex-ministro (Aviação Civil) peemedebista que abandou a presidenta recentemente.
Entrou no lugar Leonardo Quintão (MG), que iniciou na nova função dizendo que “o interlocutor do PMDB junto ao governo é Michel Temer”. De acordo com O Estado de S. Paulo, Quintão se reuniu com o vice assim que nomeado. Foi até o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente.
Picciani é o desafeto de Temer mencionado por ele na fatídica carta enviada a Dilma no começo da semana. É a ele que o vice se refere quando escreve que Dilma preferiu ter um líder do governo como interlocutor do partido em vez dele, Temer.
Depois da puxada de tapete, Picciane afirmou que pode haver uma “guerra de listas” para tentar reconduzi-lo à liderança da bancada, uma vez que a decisão de Temer desagradou profundamente o PMDB do Rio de Janeiro.
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