A grave acusação de que o empresário João Doria, um dos pré-candidatos do PSDB à Prefeitura de São Paulo, mandou um integrante do PSDB, Geraldo Malta, comprar votos de militantes para garantir sua indicação à disputa nas eleições deste ano rachou o partido na capital.
Na quinta-feira (11), o empresário afirmou que vai entrar com duas ações contra o vereador Adolfo Quintas (PSDB), autor da denúncia segundo qual Doria pagaria R$ 2.000 para “cooptar” militantes tucanos para votar a seu favor nas prévias do partido, marcadas para 28 de fevereiro.
Doria também vai ao Conselho de Ética do Partido pedir punição a Quintas, aliado de Andrea Matarazzo, pré-candidato apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em resposta a Doria, Quintas desdenhou: “Deixa ele fazer o que quiser. Estou há 25 anos no partido e nunca vi o Doria militar. Como ele explica tanta adesão?”, questionou ao jornal Folha de S.Paulo.
Em outra frente, o presidente do instituto Teotônio Vilela (fundação do PSDB), José Aníbal, também vai ingressar com uma representação no Conselho de Ética contra Malta. “O partido não pode conviver com ações dessa natureza. É inaceitável, é a negação da política”, afirmou ele, apoiador de outro pré-candidato, o deputado federal Ricardo Tripoli.
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