Copeiro do Palácio do Planalto é demitido acusado de ser “petista”

Degola não perdoa o terceiro andar do Palácio do Planalto - Foto: Agência Brasil
Degola não perdoa o terceiro andar do Palácio do Planalto – Foto: Agência Brasil

A degola no Palácio do Planalto não vem poupando ninguém. Até agora, 324 servidores já perderam o cargo. Sobrou até para o copeiro do terceiro andar, José Catalão, acusado de ser “petista”.

O garçom trabalhava no Palácio fazia oito anos. Sem filiação partidária, era considerado um dos funcionários mais queridos entre os palacianos, conta o jornal Folha de S.Paulo.

Acabou demitido sob a “acusação” de ser petista, garantem servidores sob condição de anonimato. Além de não ter vínculo partidário, ele se orgulhava de ter servido o presidente interino, Michel Temer, por diversas vezes.

Seu Catalão não foi o único. Só na sexta-feira (13), 170 pessoas foram parar na rua, muitos em altos cargos, como secretários, diretores de departamento e assessores especiais. O caso mais polêmico foi o do jornalista Ricardo Melo, diretor presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que tinha mandato de quatro anos no cargo e decidiu contestar a decisão de Temer na Justiça.

Até o fotógrafo da presidenta ficou sem emprego: Roberto Stuckert Filho também foi exonerado na sexta-feira.


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