O corpo de Márcio Thomaz Bastos foi cremado na manhã desta sexta-feira (21), no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O ex-ministro da justiça morreu na manhã de quinta (20), em São Paulo, aos 79 anos. Ele havia passado por um tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, doença que ataca o tecido pulmonar e piora a mecânica respiratória ao curso de anos.
Desde o mês passado, Márcio apresentava tosse e um pouco de fraqueza. Na terça-feira (18), ele foi levado Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi internado.
Em sua conta no Facebook, o ex-presidente Lula lamentou a morte do companheiro e ressaltou a importância de Márcio na luta pela democracia do país. “O Brasil perde hoje não apenas um de seus melhores advogados criminalistas, mas um dos homens que mais lutou pela democracia e pelo estado de direito em nosso país. Em particular, nós perdemos um amigo”, lembrou.
O texto assinado pelo ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia, também reportou a sua gratidão a atuação do ex-ministro. “Márcio Thomaz Bastos foi um corajoso defensor da Lei e um advogado apaixonado pela ideia de um Brasil melhor. Foi um homem raro e que muito contribuiu para mudar a história do país. Sua atuação como ministro foi fundamental para o combate ao crime e a garantia do cumprimento da Lei”, escreveu.
Trajetória
Márcio Thomaz Bastos foi ministro da Justiça durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e durante três meses do segundo, entre os anos de 2003 e 2007. Ele é formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo na turma de 1958 e atuou na acusação dos assassinos de Chico Mendes, do cantor Lindomar Castilho e do jornalista Pimenta Neves.
O velório do ex-ministro teve início na tarde de quinta-feira (20), e terminou na manhã desta sexta (21), por volta das 8h. A presidente Dilma Rousseff veio à São Paulo para participar da cerimônia.
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