A deputada britânica Jo Cox, do Partido Trabalhista, foi assassinada nesta quinta-feira (16) em Birstall, perto de Leeds, na Inglaterra. Ela tinha 41 anos, era casada e mãe de dois filhos. Cox foi baleada e esfaqueada por volta das 13h locais (9h em Brasília). Socorrida, morreu uma hora depois. Além da deputada, um homem de 77 anos ficou ferido no ataque, mas sem gravidade.
Cox defendia a permanência do Reino Unido na União Europeia. A votação está marcada para a próxima semana, e a disputa acirrou os ânimos entre os britânicos. Relatos sobre o ataque diziam que o assassino gritou “Reino Unido primeiro”, um slogan adotado pela extrema-direita britânica.
A polícia prendeu um suspeito de 52 anos que portava armas. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cancelou um discurso que faria na campanha contra o rompimento com a União Europeia, e lamentou a morte de Cox: “A morte de Jo Cox é uma tragédia. Ela era uma deputada comprometida e interessada”.
As duas campanhas em torno do plebiscito sobre a manutenção do Reino Unido na União Europeia suspenderam suas atividades nesta quinta.
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