Um grupo de senadores levou à presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (14) a proposta de se convocar um plebiscito para consultar a população quanto à antecipação de eleições presidenciais. A ideia é que a petista assuma o compromisso de propor a consulta, que ainda teria que passar pela apreciação do Congresso, para conseguir votos no Senado e barrar o processo de impeachment.
Segundo Raimundo Bonfim, membro da Frente Brasil Popular, Dilma não emitiu opinião sobre a proposta, apesar de já ter declarado publicamente apoio ao plebiscito. A presidenta teria limitando-se a dizer que apoiará o que tiver “o máximo de consenso”.
Além de Bonfim, estavam presentes os senadores Armando Monteiro (PTB-PE), Roberto Requião (PMDB-PA), Lídice da Mata (PSB-BA), Jorge Viana (PT-AC), o presidente da CUT, Vagner Freitas, a presidenta da UNE, Carina Vitral, o líder do MTST, Guilherme Boulos, o membro do MST, Alexandre Conceição, o dirigente do CTB, Adilson Araujo, e os presidentes do PT, Rui Falcão, do PDT, Carlos Lupi e do PCdoB, Luciana Santos.
“Seria uma sinalização para alguns senadores que hoje estariam indecisos. Essa foi a proposta dos senadores. A presidenta falou que não queria só ouvir a proposta, mas que chamaria os movimentos sociais para irem junto na reunião”, diz Bonfim. Segundo ele, as frentes ainda não fecharam uma posição a respeito. Haverá uma reunião para discutir a questão no dia 20 de junho e no 21 voltarão a se reunir com Dilma.
Ainda de acordo com Bonfim, na reunião foi sugerido que o plebiscito tenha uma segunda questão relativa à formação de uma constituinte exclusiva para reforma política.
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